Para começo de conversa, comecei a pontuar os extremos: o que eu amo e o que odeio. Meio radical? Pois é... amo o que é radical, mas odeio radicalismo.
Faço e penso várias coisas ao mesmo tempo e odeio pressão.
Amo samba e, para falar a verdade, não sou fã de pagode.
Sou entusiasmada com moda e odeio modismo.
Tenho moral e odeio moralismo.
Amo a liberdade mais que tudo, não sou adepta a libertinagem.
Sou desorganizada e abomino o caos.
Adooooro Bossa Nova e acho João Gilberto um antipático.
Posso ficar ouvindo, por horas, conversa fiada de um completo estranho, mas não consigo ficar num mesmo ambiente com uma pessoa que eu conheça e que tenha me magoado.
Tenho paciência com criança birrenta, mas não aturo criancice de adulto.
Sou mineirinha e não como queijo.
Sou magra e não faço dieta.
Se é difícil , desisto, se é fácil, não tem graça...
Meio contraditório? Acho também! Também acho irônico.
Tenho vários projetos com datas marcadas para entregar...
Vou a roda de pagode se amigos me convidarem...
Às vezes tenho que dar lição de moral ao meu filho... (isto é uma tortura, para ambas as partes! rsrs)
Tenho que obrigar meu filho arrumar o quarto, tenho que dar faxina...
Ouço João Gilberto numa boa! ...
Falo por horas a fio...
Faço birra, beicinho, choro, dou chilique...
Amo pão de queijo e adoraria ser cheinha!!!
A vida só tem graça se formos a favor da corrente, ao gosto vento... se formos flexíveis e soubermos dosar nossas opiniões e algumas vezes abrirmos mãos das nossas vontades absolutas, a gente só tem a ganhar... e no final o que a gente mais deseja neste mundo vai prevalecer: sermos felizes.
O que importa pra você?
Não tenho problema algum em admitir que não há em minha cabecinha de vento (como meu pai gostava de dizer. rsrs) opinião nenhuma! Se for para ser feliz, abro mão dela.
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